21/04/2020
18/06/2013
17/06. Sem título.
Muita gente. Muita gente mesmo. Povo unido sem face, mas com Facebook.
Uma tomada de ruas legítima, inquestionável, justa. Embora não pareça, elas
são nossas. O que é público é nosso!
Testemunhei:
_Gente animada porque chegou sem trânsito e sem trabalho para estacionar
o carro.
_Turmas pensando na volta para casa. “Onde tem metrô aqui perto?”
_Meninas abraçadas em bandeiras do Brasil fabricadas na China (não
fosse a Copa das Confederações, não teríamos tantas à disposição!).
_Reclamações generalizadas porque ninguém sabia a segunda parte do hino
brasileiro.
_Jornalista, ao vivo, entoando em rede nacional um “não quero ser
preconceituosa, mas pelo corte de cabelo eles devem ser punks”.
_Cartazes com todo tipo de conteúdo e hashtag.
_Pedidos de exclusão de manifestações partidárias.
_Pedidos para a população tomar partido.
_Dúvidas sobre o caminho a seguir: marginal ou Faria Lima?
_Pelos cantos, como ratos, nas tocas e esquinas da Espraiada, as
pessoas que ainda fingimos não existir.
_A adoção de um jingle publicitário como grito oficial do protesto.
_O vinagre escolhido como principal aliado, independente de seu efeito
nulo contra o gás lacrimogênio.
_Felicidade geral por estar fazendo história.
Enxerguei:
_O retrato de uma geração que nasceu após as conquistas de seus pais –
políticas ou cotidianas –, que não sabe
em quem acreditar, que não sabe pra onde ir e que luta pra saber o que quer.
Com vontade mudar tudo, embora não façam ideia o que isso significa.
Como fiquei:
_Em silêncio.
_Desconfiada, diante de um “#mudabrasil” e um “#vemprarua” vindos do
carro de uma pessoa que desprezo como cidadã. O que esse ser, que até ontem achava
absurdo qualquer projeto de corredor de ônibus, pensa estar falando? E quem sou eu para julgá-la?
_Cautelosa, porque não se trata do bem x mau, do Corinthians x
Palmeiras. Não sou cega, não sou idiota. Trata-se de descobrir: qual a
minha parcela de responsabilidade e o que eu posso fazer?
_Confusa. Não se diz um movimento democrático? “Negar a participação de determinados grupos em manifestações abertas não tem outro nome senão autoritarismo. Negar a existência de partidos em nome da 'nação' e da 'pátria' não tem outro nome senão fascismo.” (Plínio - Pragmatismo Político)
_Confusa. Não se diz um movimento democrático? “Negar a participação de determinados grupos em manifestações abertas não tem outro nome senão autoritarismo. Negar a existência de partidos em nome da 'nação' e da 'pátria' não tem outro nome senão fascismo.” (Plínio - Pragmatismo Político)
E agora?
--------
Epílogo:
_Preparem-se. Os virgens das ruas ainda não sabem, mas efeitos colaterais fazem parte, concordemos com eles ou não.
24/02/2010
Será 2010 o novo 2012?
Voltei. E não é da conta de ninguém a razão por que larguei mão deste espaço por tanto tempo. Fato é que o ano só começa após o Carnaval e achei por bem manter a tradição.
Entretanto, faço questão de esclarecer dois pontos da minha vida digital. Primeiro, sim, aderi ao Twitter. E não me alongarei mais nesse assunto. Nem venha com o “eu falei” que não estou nem aí. Caso seja do interesse de alguém, procure-me e shut up: @liliauricchio. Em segundo lugar e não menos importante, sim, desisti de adotar um novo layout para o Vila Auricchio. Permanecerei com o bom e velho template simplão do Blogger. Como era de se esperar, o “Instituto Dizem” errou mais uma vez e depois de um ano e dois meses jogo a toalha. Se eu mesma não dou lá muita importância para este bloguinho de merda por que outrém o daria?
Então, que venha 2010! Ano da Libertadores do meu Corinthians, da Copa do Mundo, das eleições estaduais e federais e de todas as mazelas a que o povo brasileiro está acostumado. Isso deve render um pouco de assunto e algumas piadas infames.
Agora uma mini-explicação para quem não entendeu nada:
1. Sempre fiz críticas negativas ao Twitter. Mais do que isso, levantava as bandeiras do “Eu não tenho Twitter” e “Eu odeio Twitter”, vide este post. Pois é. Dei o braço a torcer.
2. No dia 29 de dezembro de 2008 (isso mesmo: 2008!), divulguei a notícia de que o Vila Auricchio seria presenteado com uma identidade visual cheia de personalidade, vide este post. Mas o projeto não foi para frente, turminha. Então deixa para lá e continuemos assim mesmo.
Entretanto, faço questão de esclarecer dois pontos da minha vida digital. Primeiro, sim, aderi ao Twitter. E não me alongarei mais nesse assunto. Nem venha com o “eu falei” que não estou nem aí. Caso seja do interesse de alguém, procure-me e shut up: @liliauricchio. Em segundo lugar e não menos importante, sim, desisti de adotar um novo layout para o Vila Auricchio. Permanecerei com o bom e velho template simplão do Blogger. Como era de se esperar, o “Instituto Dizem” errou mais uma vez e depois de um ano e dois meses jogo a toalha. Se eu mesma não dou lá muita importância para este bloguinho de merda por que outrém o daria?
Então, que venha 2010! Ano da Libertadores do meu Corinthians, da Copa do Mundo, das eleições estaduais e federais e de todas as mazelas a que o povo brasileiro está acostumado. Isso deve render um pouco de assunto e algumas piadas infames.
Agora uma mini-explicação para quem não entendeu nada:
1. Sempre fiz críticas negativas ao Twitter. Mais do que isso, levantava as bandeiras do “Eu não tenho Twitter” e “Eu odeio Twitter”, vide este post. Pois é. Dei o braço a torcer.
2. No dia 29 de dezembro de 2008 (isso mesmo: 2008!), divulguei a notícia de que o Vila Auricchio seria presenteado com uma identidade visual cheia de personalidade, vide este post. Mas o projeto não foi para frente, turminha. Então deixa para lá e continuemos assim mesmo.
04/11/2009
15/10/2009
01/10/2009
28/09/2009
Não sou eu. É o Caco
24/08/2009
Aqui jaz um blog
O Vila Auricchio tem o único propósito de mostrar para o mundo meu lado mais feio e nazista.
Por essa razão, juro que tenho evitado fazer deste espaço um depósito de minhas ideologias esquerdistas. Primeiro, porque o termo está fora de moda e, em segundo, quem me conhece sabe: a postura política que adoto desde os tempos de menina é bem clara, mas bastante lúcida, se me permitem a falta de modéstia.
Ultimamente, contudo, tem emergido da sociedade brasileira um tipinho que sempre me incomodou: os politizados de ocasião. Basta uma notícia de “escândalo” pra bradarem suas indignações aos quatro ventos.
Engraçado. Esses são os mesmos que votam no Maluf, que viam vantagens no governo da junta militar, que elegeram o Collor, que juram de pé junto que o intolerante do Fernando Henrique foi limpo e democrático, que mantêm o Sarney em Brasília há mais de 30 anos e que têm a coragem de dizer que ninguém presta.
Deus, a quem querem enganar?
Se ninguém presta, então o bigode é só mais um. E, pior, isso não é novidade nenhuma. O que mudou agora pra todo mundo se autoproclamar arauto da honra e dignidade brasileiras? As falcatruas dele são piores que o imposto que você sonega? Que o jeitinho que você dá pra assistir TV a cabo? Que a fila que você fura? Que o seu carro estacionado só 2 minutinhos em local proibido? Realmente, é um alento quando vemos alguém pior que nós.
Têm o direito de reclamar? Claro. Têm o dever de interferir na realidade? Óbvio. Mas não o fazem, só bradam.
Por que o brasileiro é assim? A classe alta, porque não tem o menor interesse em mudança. A classe média, porque só luta por privilégios e não por direitos, que implicam em deveres. E os pobres, porque jamais tiveram chance.
É esse o comportamento padrão da nossa sociedade, que NUNCA passou por nenhuma transformação efetiva.
Que tal passarmos da indignação óbvia pra atitudes transformadoras? E não me venham com apelidinhos de Messenger, posts de Twitter, abaixo assinado eletrônico ou qualquer coisa que o valha.
O Brasil está cheio de problemas e corrupções. Vamos esperar passar na TV pra fingir que vamos fazer alguma coisa? Sinceramente, acho que não precisamos do William Bonner ou da Fátima Bernardes pra isso.
Por fim, espero que o Vila Auricchio ainda tenha algum leitor.
Por essa razão, juro que tenho evitado fazer deste espaço um depósito de minhas ideologias esquerdistas. Primeiro, porque o termo está fora de moda e, em segundo, quem me conhece sabe: a postura política que adoto desde os tempos de menina é bem clara, mas bastante lúcida, se me permitem a falta de modéstia.
Ultimamente, contudo, tem emergido da sociedade brasileira um tipinho que sempre me incomodou: os politizados de ocasião. Basta uma notícia de “escândalo” pra bradarem suas indignações aos quatro ventos.
Engraçado. Esses são os mesmos que votam no Maluf, que viam vantagens no governo da junta militar, que elegeram o Collor, que juram de pé junto que o intolerante do Fernando Henrique foi limpo e democrático, que mantêm o Sarney em Brasília há mais de 30 anos e que têm a coragem de dizer que ninguém presta.
Deus, a quem querem enganar?
Se ninguém presta, então o bigode é só mais um. E, pior, isso não é novidade nenhuma. O que mudou agora pra todo mundo se autoproclamar arauto da honra e dignidade brasileiras? As falcatruas dele são piores que o imposto que você sonega? Que o jeitinho que você dá pra assistir TV a cabo? Que a fila que você fura? Que o seu carro estacionado só 2 minutinhos em local proibido? Realmente, é um alento quando vemos alguém pior que nós.
Têm o direito de reclamar? Claro. Têm o dever de interferir na realidade? Óbvio. Mas não o fazem, só bradam.
Por que o brasileiro é assim? A classe alta, porque não tem o menor interesse em mudança. A classe média, porque só luta por privilégios e não por direitos, que implicam em deveres. E os pobres, porque jamais tiveram chance.
É esse o comportamento padrão da nossa sociedade, que NUNCA passou por nenhuma transformação efetiva.
Que tal passarmos da indignação óbvia pra atitudes transformadoras? E não me venham com apelidinhos de Messenger, posts de Twitter, abaixo assinado eletrônico ou qualquer coisa que o valha.
O Brasil está cheio de problemas e corrupções. Vamos esperar passar na TV pra fingir que vamos fazer alguma coisa? Sinceramente, acho que não precisamos do William Bonner ou da Fátima Bernardes pra isso.
Por fim, espero que o Vila Auricchio ainda tenha algum leitor.
20/08/2009
Fui até ali. Mas já volto
Mais uma vez, deixei a Vila Auricchio em segundo plano.
Além da preguiça costumeira, tenho trabalhado mais do que gostaria. Para completar, adicione a esses motivos o fato da minha recente colaboração no discoblog de um camarada, dado o meu abissal conhecimento e refinado gosto musical.
Não por nada, é bem mais fácil quando a parada não é sua. Afinal, ninguém dá o melhor de si pros outros. Pelo menos é com essa política que trabalho.
Além do mais, minha autocrítica não permite despejar aqui as baboseiras que tenho largado lá.
Funciona mais ou menos assim: escolho um álbum, faço upload no primeiro disco virtual que resolver colaborar comigo, compartilho a URL com quem por ele se interessar e escrevo poucas, espirituosas e elogiosas palavras às músicas nele contidas.
Simples como contribuir com a pirataria digital.
Além da preguiça costumeira, tenho trabalhado mais do que gostaria. Para completar, adicione a esses motivos o fato da minha recente colaboração no discoblog de um camarada, dado o meu abissal conhecimento e refinado gosto musical.
Não por nada, é bem mais fácil quando a parada não é sua. Afinal, ninguém dá o melhor de si pros outros. Pelo menos é com essa política que trabalho.
Além do mais, minha autocrítica não permite despejar aqui as baboseiras que tenho largado lá.
Funciona mais ou menos assim: escolho um álbum, faço upload no primeiro disco virtual que resolver colaborar comigo, compartilho a URL com quem por ele se interessar e escrevo poucas, espirituosas e elogiosas palavras às músicas nele contidas.
Simples como contribuir com a pirataria digital.
04/08/2009
Pequenos desastres domésticos III
Primeiro, compre um pão italiano, daqueles filões capazes de alimentar uma pequena família. No dia seguinte, com os dois terços que sobraram, corte estreitas fatias com a faca de serra. Coloque-as lado a lado em uma assadeira.
Em cada uma das rodelas de pão, acrescente alho esmagado, azeite português extra-virgem e orégano. Introduza a travessa em forno pré-aquecido.
Pronto. É só deixar lá dentro para sempre e se lembrar das suas deliciosas torradinhas no exato momento em que elas se transformaram em carvão.
Que sabor!
Em cada uma das rodelas de pão, acrescente alho esmagado, azeite português extra-virgem e orégano. Introduza a travessa em forno pré-aquecido.
Pronto. É só deixar lá dentro para sempre e se lembrar das suas deliciosas torradinhas no exato momento em que elas se transformaram em carvão.
Que sabor!
16/07/2009
Mais um serviço de utilidade pública
É difícil ter a disciplina necessária para aproveitar o ócio de maneira produtiva e discreta, sobretudo no ambiente de trabalho. No aconchego do lar, larga-se no sofá, deixa-se hipnotizar pela TV e boa.
Agora, durante o horário comercial, a história é outra. O ócio não é encarado com bons olhos por superiores ou colegas de trabalho. Quando se contrai ócio no expediente, é preciso cautela. Por isso, elaborei uma série de dicas para curti-lo com segurança e tranquilidade.
Lá vão:
_1 Nunca deixe transparecer a sua falta do que fazer. Mostre-se ocupado, atarefado, cheio de problemas para resolver. Faça isso com reclamações desconexas proferidas ocasionalmente em voz alta. Vez ou outra, levante-se para tomar um café e “desestressar” um pouco.
_2 Há um ditado chinês que diz “quando quiser que algo seja feito, peça para alguém ocupado”. Logo, nunca aceite uma tarefa.
_3 Caso você “trabalhe” diante de um computador e tenha conexão com a santa internet, cuide para não parecer confuso entre o imenso número de janelas ou abas de conteúdo duvidoso que abrir. Foco. Esse é o segredo. Leia e divirta-se com uma página inútil por vez.
_4 Por falar em foco, está aí uma coisa complicada para quem está jobless. Para redigir esse texto, por exemplo, levei o dia todo. A dispersão ocorre por qualquer motivo. QUALQUER motivo mesmo. A tosse de um colega da baia vizinha, o som do cooler da CPU, o frio do ar-condicionado, passos na sala ao lado e por aí vai.
_5 Ainda que desocupado, tente fazer algo que preste, pelo amor de Deus. O mínimo que seja! Limpe sua mesa, organize seu desktop, catalogue seus MP3, sei lá. E nem precisa ser tudo no mesmo dia. Qualquer pequena tarefa executada fará você sentir que o seu dia não foi um completo desperdício.
É isso. A lista poderia ser maior, mas estou cansada. Hoje o dia foi corrido e já são quase 19h.
Agora vou pra casa jantar e ver o meu Timão jogar.
Agora, durante o horário comercial, a história é outra. O ócio não é encarado com bons olhos por superiores ou colegas de trabalho. Quando se contrai ócio no expediente, é preciso cautela. Por isso, elaborei uma série de dicas para curti-lo com segurança e tranquilidade.
Lá vão:
_1 Nunca deixe transparecer a sua falta do que fazer. Mostre-se ocupado, atarefado, cheio de problemas para resolver. Faça isso com reclamações desconexas proferidas ocasionalmente em voz alta. Vez ou outra, levante-se para tomar um café e “desestressar” um pouco.
_2 Há um ditado chinês que diz “quando quiser que algo seja feito, peça para alguém ocupado”. Logo, nunca aceite uma tarefa.
_3 Caso você “trabalhe” diante de um computador e tenha conexão com a santa internet, cuide para não parecer confuso entre o imenso número de janelas ou abas de conteúdo duvidoso que abrir. Foco. Esse é o segredo. Leia e divirta-se com uma página inútil por vez.
_4 Por falar em foco, está aí uma coisa complicada para quem está jobless. Para redigir esse texto, por exemplo, levei o dia todo. A dispersão ocorre por qualquer motivo. QUALQUER motivo mesmo. A tosse de um colega da baia vizinha, o som do cooler da CPU, o frio do ar-condicionado, passos na sala ao lado e por aí vai.
_5 Ainda que desocupado, tente fazer algo que preste, pelo amor de Deus. O mínimo que seja! Limpe sua mesa, organize seu desktop, catalogue seus MP3, sei lá. E nem precisa ser tudo no mesmo dia. Qualquer pequena tarefa executada fará você sentir que o seu dia não foi um completo desperdício.
É isso. A lista poderia ser maior, mas estou cansada. Hoje o dia foi corrido e já são quase 19h.
Agora vou pra casa jantar e ver o meu Timão jogar.
07/07/2009
Follow me. Here
Há uma minicampanha na Internet que clama pela minha entrada no Twitter. Sem chance, juventude. No way.
Sei que minhas pílulas de sabedoria seriam um alento para todos, mas não adianta. Tenho muitas virtudes, mas a concisão não é uma delas. O número máximo de caracteres permitido neste microblog de interface amigável é insuficiente para mim. Sorry.
Também não me interessa ser, como já mencionei em post anterior, uma “descolada” cibernética. Ou, o que é pior, fazer parte da massa que se deixa levar pelo que costumam chamar de “tendência”.
Querem saber? Gosto da exclusividade de um blog só meu, sem interferências em tempo real de ninguém.
Então chupa essa manga. E contentem-se com o Vila Auricchio.
30/06/2009
Serviço de utilidade pública
Há algum tempo, vários banheiros de uso coletivo deste meu Brasil passaram a instalar um equipamento ímpar em suas paredes. Normalmente, ele está localizado estrategicamente entre os lavabos e a porta de saída (que também serve de entrada, na maioria dos casos).
Menor que um telefone público, este apetrecho possui uma espécie de tromba metálica que sopra um vento quentinho, quando acionado via sensor de movimento.
Até ontem, desconhecia sua obscura função. Enfeite? Aquecedor de ar? Homogeneizador de membros superiores molhados? Não adianta, minha gente. A última coisa que essa porra faz é secar as mãos. Pode ficar meia hora esfregando uma mão na outra embaixo da bagaça que não adianta. Fatalmente suas calças servirão de toalha.
Maaaaas, eis que a máquina desprezada, finalmente, se mostrou útil. Pelo menos para mim.
Estava eu toda pimpona, recém saída do instituto de beleza, quando fui surpreendida por uma garoa, dessas bem fina e molhada. Cadê o guarda-chuva?? Corri a-lu-ci-na-da-men-te. Gastei uma grana na escova, caralho!
O primeiro abrigo que encontrei foi um restaurante. Fiz cara de coitada e pedi pra usar o banheiro. Permissão concedida, fui direto ao espelho verificar o estrago. Vi a reflexão uma semitragédia: cabelinhos meio desgrenhados, início de um processo de ondulação que culminaria em algo próximo à Maria Bethânia.
Desprovida de esperanças, vislumbrei o equipamento que sopra o vento quentinho! Alguém tem alguma dúvida do que fiz? Meti a cabeça embaixo da secadora e pronto: madeixas lisas novamente.
E não, ninguém presenciou a cena.
Obrigada pela atenção.
Menor que um telefone público, este apetrecho possui uma espécie de tromba metálica que sopra um vento quentinho, quando acionado via sensor de movimento.
Até ontem, desconhecia sua obscura função. Enfeite? Aquecedor de ar? Homogeneizador de membros superiores molhados? Não adianta, minha gente. A última coisa que essa porra faz é secar as mãos. Pode ficar meia hora esfregando uma mão na outra embaixo da bagaça que não adianta. Fatalmente suas calças servirão de toalha.
Maaaaas, eis que a máquina desprezada, finalmente, se mostrou útil. Pelo menos para mim.
Estava eu toda pimpona, recém saída do instituto de beleza, quando fui surpreendida por uma garoa, dessas bem fina e molhada. Cadê o guarda-chuva?? Corri a-lu-ci-na-da-men-te. Gastei uma grana na escova, caralho!
O primeiro abrigo que encontrei foi um restaurante. Fiz cara de coitada e pedi pra usar o banheiro. Permissão concedida, fui direto ao espelho verificar o estrago. Vi a reflexão uma semitragédia: cabelinhos meio desgrenhados, início de um processo de ondulação que culminaria em algo próximo à Maria Bethânia.
Desprovida de esperanças, vislumbrei o equipamento que sopra o vento quentinho! Alguém tem alguma dúvida do que fiz? Meti a cabeça embaixo da secadora e pronto: madeixas lisas novamente.
E não, ninguém presenciou a cena.
Obrigada pela atenção.
16/06/2009
Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol e lenhador de bonsai, afirma:
"Em solidariedade aos comapanheiros feridos no domingo último, faremos um minuto de silêncio em nossa próxima partida."
Richarlyson aplaude a decisão, mas com cautela para não estragar o esmalte recém aplicado.
08/04/2009
Pausa para a sensibilidade artística
Divulgar experiências culturais e/ou tecnológicas não é exatamente o objetivo deste blog. Além disso, evito ser uma " descolada cibernética". Contudo, esse vídeo merece atenção.
Olha, é BEM bonito.
Pronto. Chega.
Pronto. Chega.
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