16/07/2009

Mais um serviço de utilidade pública

É difícil ter a disciplina necessária para aproveitar o ócio de maneira produtiva e discreta, sobretudo no ambiente de trabalho. No aconchego do lar, larga-se no sofá, deixa-se hipnotizar pela TV e boa.

Agora, durante o horário comercial, a história é outra. O ócio não é encarado com bons olhos por superiores ou colegas de trabalho. Quando se contrai ócio no expediente, é preciso cautela. Por isso, elaborei uma série de dicas para curti-lo com segurança e tranquilidade.

Lá vão:

_1 Nunca deixe transparecer a sua falta do que fazer. Mostre-se ocupado, atarefado, cheio de problemas para resolver. Faça isso com reclamações desconexas proferidas ocasionalmente em voz alta. Vez ou outra, levante-se para tomar um café e “desestressar” um pouco.

_2 Há um ditado chinês que diz “quando quiser que algo seja feito, peça para alguém ocupado”. Logo, nunca aceite uma tarefa.

_3 Caso você “trabalhe” diante de um computador e tenha conexão com a santa internet, cuide para não parecer confuso entre o imenso número de janelas ou abas de conteúdo duvidoso que abrir. Foco. Esse é o segredo. Leia e divirta-se com uma página inútil por vez.

_4 Por falar em foco, está aí uma coisa complicada para quem está jobless. Para redigir esse texto, por exemplo, levei o dia todo. A dispersão ocorre por qualquer motivo. QUALQUER motivo mesmo. A tosse de um colega da baia vizinha, o som do cooler da CPU, o frio do ar-condicionado, passos na sala ao lado e por aí vai.

_5 Ainda que desocupado, tente fazer algo que preste, pelo amor de Deus. O mínimo que seja! Limpe sua mesa, organize seu desktop, catalogue seus MP3, sei lá. E nem precisa ser tudo no mesmo dia. Qualquer pequena tarefa executada fará você sentir que o seu dia não foi um completo desperdício.

É isso. A lista poderia ser maior, mas estou cansada. Hoje o dia foi corrido e já são quase 19h.

Agora vou pra casa jantar e ver o meu Timão jogar.

07/07/2009

Follow me. Here


Há uma minicampanha na Internet que clama pela minha entrada no Twitter.
Sem chance, juventude. No way.

Sei que minhas pílulas de sabedoria seriam um alento para todos, mas não adianta. Tenho muitas virtudes, mas a concisão não é uma delas.
O número máximo de caracteres permitido neste microblog de interface amigável é insuficiente para mim. Sorry.

Também não me interessa ser, como já mencionei em post anterior, uma “descolada” cibernética. Ou, o que é pior, fazer parte da massa que se deixa levar pelo que costumam chamar de “tendência”.

Querem saber? Gosto da exclusividade de um blog só meu, sem interferências em tempo real de ninguém.

Então chupa essa manga. E contentem-se com o Vila Auricchio.