07/08/2007

Penicão

Manter essa porcaria dá mais trabalho do que eu queria. O processo de putrefação na internet é espantoso. Um dia sem post e isso aqui já cheira a bolor. A graça de um blog é o frescor da novidade. É, a cada acesso, estar disponível para leitura uma idiotice inédita. Felizmente, tenho mais o que fazer do que abastecer este espaço e gerar pageviews para uma empresa cujos donos já estão com o rabo tão abarrotado de dinheiro que não cabe nem uma moedinha de um centavo.
Entretanto, procuro colocar pequenas notas engraçadinhas enquanto minhas análises isentas e interessantes a respeito da humanidade como um todo não ficam prontas*. E nem é em respeito ao leitor. Trata-se de uma tentativa frustrada de me dar bem passando a perna em mim mesma. A lógica é simples. A mesma que utilizo quando adianto o relógio para não me atrasar (e para parecer que estou sempre atrasada). Ou quando escondo um trocadinho e o encontro “acidentalmente” no fim do mês. Simplesmente escrevo qualquer merda – como essa, por exemplo – e, gentilmente, excreto aqui.

*Sentença cuidadosamente articulada para não ter pontuação alguma. Respira fundo e lê até
o final.

02/08/2007

Na escala evolutiva, qual a utilidade dos energúmenos?

Está em fase final de criação mais uma fascinante e hilária crônica da vida real. Aguardem. Este quase-breve parágrafo, entretanto, é apenas uma franca expansão de sentimentos e pensamentos íntimos relacionados a um segmento da sociedade que deveria ser exterminado ou, pelo menos, atropelado algumas vezes por uma frota de caminhões de lixo. O pessoal do marketing. Seres humanos limítrofes que passam seus dias a digitar números em planilhas de Excel e a atormentar a vida alheia com comentários impertinentes. Bando de idiotas que tiveram a sorte de aprender a ler.

01/08/2007

Aos leitores, com carinho

Se vocês, como eu, sofrem com ataques diários de ignorância organizada e, ainda assim, ficam espantados com a capacidade do ser humano em ser absurdamente idiota, adotem a sentença a seguir como um mantra:

“Nunca subestime e previsibilidade da burrice”
(Está entre aspas porque não é minha. Daria crédito a seu autor, se me lembrasse quem ele é.)