Dizem que este blog terá um novo layout, com logotipo e imagens que retratam um pouco do meu eu interior, da minha personalidade profunda e marcante. Dizem. Muita gente prometeu. Conheço bem esse tipo, também chamado de “amigo”. Nunca confie nos amigos. Nunca confie em nada que será de graça, porque tudo nessa vida tem um preço. Nesse caso, esperar a boa vontade de uma das almas que se predispôs ajudar-me nessa demanda.
Oremos por um milagre.
Amém!
29/12/2008
Jesus, me abana!
Existem poucas coisas mais estéreis do que o período entre o Natal e o Ano Novo. É uma lacuna. É um buraco no contínuo espaço x tempo. Não serve pra porra nenhuma. O comércio funciona precariamente, todos estão em ritmo de férias, até o porteiro do meu prédio resolveu não aparecer. Hoje, só ano que vem. Até dia 5 de janeiro, meu Brasil!
Nem sei por que raios escrevo sobre isso. Quer dizer, sei sim. Como todo cidadão brasileiro, nesse exato momento eu deveria estar aproveitando um engarrafamento rumo à praia ou, ainda melhor, já estar nela transformando-me em um camarão humano, espremendo-me entre centenas de guarda-sóis, disputando um cantinho de sombra e lutando para vencer a dança das cadeiras. Levantou, perdeu, santa.
Em lugar dessas pequenas alegrias de Verão, estou aqui, como uma funcionária submissa, em meu local de trabalho.
“Não tem job? Sem problema. Vem mesmo assim. Eu mando em você! Ha Ha Ha Ha*.”
Tudo bem. Eu até venho, mas saiba desde já que farei de sua empresa uma lan house. Ha Ha Ha Ha**. Faço questão de tomar café até ficar alucinada, entupir meu PC com arquivos piratas baixados da internet, congestionar a rede, imprimir e-mails e mais e-mails sem necessidade, entre outras pequenas subversões para abrandar meu descontentamento.
Feliz Ano Novo a todos.
*Risada maléfica do patrão
**Risada vingativa da funcionária
Nem sei por que raios escrevo sobre isso. Quer dizer, sei sim. Como todo cidadão brasileiro, nesse exato momento eu deveria estar aproveitando um engarrafamento rumo à praia ou, ainda melhor, já estar nela transformando-me em um camarão humano, espremendo-me entre centenas de guarda-sóis, disputando um cantinho de sombra e lutando para vencer a dança das cadeiras. Levantou, perdeu, santa.
Em lugar dessas pequenas alegrias de Verão, estou aqui, como uma funcionária submissa, em meu local de trabalho.
“Não tem job? Sem problema. Vem mesmo assim. Eu mando em você! Ha Ha Ha Ha*.”
Tudo bem. Eu até venho, mas saiba desde já que farei de sua empresa uma lan house. Ha Ha Ha Ha**. Faço questão de tomar café até ficar alucinada, entupir meu PC com arquivos piratas baixados da internet, congestionar a rede, imprimir e-mails e mais e-mails sem necessidade, entre outras pequenas subversões para abrandar meu descontentamento.
Feliz Ano Novo a todos.
*Risada maléfica do patrão
**Risada vingativa da funcionária
05/12/2008
Listen all of y’all it’s a sabotage – Parte I
Como é sabido por aqueles que acompanham as nulidades que publico neste espaço, adotei uma nova aparência. Basicamente, ela é constituída de cabelos lisos e a cara de sempre. Mas é um fato: madeixas esticadas são dádivas. E o melhor: o que Deus, aquele sádico controlador, não fez, a cabeleireira vendeu para mim por R$ 200,00. Pois é, Senhor, nessa EU me dei bem.
Todavia, Ele é vingativo. A manutenção da cabeleira é semanal e custa para meu bolso a bagatela de 35 reais por visita ao instituto de beleza.
Com o objetivo de sair por cima mais uma vez, decidi que era o momento de adquirir algumas ferramentas para domar qualquer tipo de rebeldia capilar. Na lista, um secador ultra-power-megaturbinado, uma chapinha e do it myself!
Proletária que sou, utilizei meu horário de almoço para efetuar a compra. Juntei CPF, RG, comprovante de residência e holerite. Fui até as Casas Bahia. Sim. Rendi-me à explosão de ofertas, ao quer pagar quanto, às promoções imperdíveis.
Aproximei-me de uma vendedora, cuja identidade irei preservar, e contei-lhe minha necessidade. Muito prestativa, F. detalhou todos os atributos e vantagens de cada uma das marcas e modelos de secadores e chapinhas disponíveis na loja. Não demorou muito, escolhi os meus novos melhores amigos.
A fim de dar início ao procedimento de compra em si, a simpática mocinha F. indicou o caminho da mesa onde faríamos o meu cadastro e onde eu presenciaria uma das cenas mais... Nossa. Só sua lembrança já me deixa constrangida.
Vou tomar umas goladas de coragem. A continuação e o desfecho da história, conto depois.
Todavia, Ele é vingativo. A manutenção da cabeleira é semanal e custa para meu bolso a bagatela de 35 reais por visita ao instituto de beleza.
Com o objetivo de sair por cima mais uma vez, decidi que era o momento de adquirir algumas ferramentas para domar qualquer tipo de rebeldia capilar. Na lista, um secador ultra-power-megaturbinado, uma chapinha e do it myself!
Proletária que sou, utilizei meu horário de almoço para efetuar a compra. Juntei CPF, RG, comprovante de residência e holerite. Fui até as Casas Bahia. Sim. Rendi-me à explosão de ofertas, ao quer pagar quanto, às promoções imperdíveis.
Aproximei-me de uma vendedora, cuja identidade irei preservar, e contei-lhe minha necessidade. Muito prestativa, F. detalhou todos os atributos e vantagens de cada uma das marcas e modelos de secadores e chapinhas disponíveis na loja. Não demorou muito, escolhi os meus novos melhores amigos.
A fim de dar início ao procedimento de compra em si, a simpática mocinha F. indicou o caminho da mesa onde faríamos o meu cadastro e onde eu presenciaria uma das cenas mais... Nossa. Só sua lembrança já me deixa constrangida.
Vou tomar umas goladas de coragem. A continuação e o desfecho da história, conto depois.
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