28/10/2008

Depois de 10 dias, o resultado

- Aviso aos desavisados
Para pleno entendimento do excerto que segue, leia o post abaixo deste, ou clique aqui.

- Ajuda aos preguiçosos
Achou o post anterior a este muito longo? Vou quebrar seu galho. Toma um resumo da história: comprei ingresso para um show que foi cancelado. Entrei em contato com o S.A.C. do Via Funchal para descobrir até que data poderia ser feita a devolução do dinheiro. Evasivo, o atendente esquivou-se de uma resposta clara e objetiva. Enfim, desliguei o telefone sem saber até quando poderia reaver meus 90 reais.

...

Depois de ter feito uma boa pergunta a um atendente de telemarketing, fui o mais breve possível até o Via Funchal. 10 dias depois. Bem razoável.
Era um domingo ensolarado e quente pra caralho. Quase 18h. Minhas esperanças de recuperar o dinheiro gasto em vão eram quase nulas. Diante de uma provável recusa, fui com um indignado e inflamado discurso preparado (haja “ado”!).
Dirigi-me à bilheteria do estabelecimento com o ingresso em mãos. Havia pelo menos 5 pessoas na minha frente, sem contar os acompanhantes. Assim que parei na lanterna da fila, um segurança indagou a razão da minha presença no local. Prontamente, respondi ao profissional pago para manter a ordem e o patrimônio alheio a salvo que eu estava lá para trocar por dinheiro um bilhete sem utilidade.
Momento de tensão. Centésimos de segundo que iriam determinar o desfecho, talvez trágico e sangrento, da história.

- Ingresso do “náine”?
- Sim. Esse mesmo.
- Certo. Pode ficar na fila.

Será esse diálogo um sinal de final feliz?

Logo após essa cortês troca de palavras, o bondoso e avantajado homem caminhou até um dos caixas, falou qualquer coisa com a bilheteira e me chamou. Passei à frente de todos e cheguei à liderança da fila. Na marca do pênalti, entreguei o ingresso para a funcionária responsável pelo escambo de mercadorias, junto de uma nota de 10 reais para facilitar o troco.

E foi isso. Cheguei armada de ofensas e saí com uma linda garoupa azul na carteira.

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