É assaz assustador como algumas pessoas superestimam a sua importância para o mundo. Crêem cegamente que sua existência é indispensável para o curso adequado da história, para a oscilação da taxa de câmbio, para o movimento de rotação da Terra. Elas existem aos montes. São seres que sofrem de uma patologia denominada síndrome da pequena autoridade. Anotem: sín-dro-me da pe-que-na au-to-ri-da-de. Falo daquelas pessoas que ocupam cargos de baixo nível hierárquico, mas fazem deles o seu reinado e lá autoproclamam-se soberanas. Não ouse contrariá-las, jamais discuta com elas. É a mais completa perda de tempo.
Cito três exemplos (caso me ocorram outros, prometo compartilhar com os senhores em outra ocasião):
- Bibliotecárias
Guardiãs de todo o conhecimento da humanidade. Senhorinhas de óculos na ponta do nariz. Mulheres mal-amadas que possuem um ar de superioridade tão intragável quanto o cheiro de mofo dos livros dos quais não sabem nada além dos títulos.
- Seguranças
Têm certeza que a força bruta pode sobrepujar-se à sua falta de inteligência. Homens assim possuem apenas uma coisa ainda menor do que o cérebro. E é isso mesmo que vocês estão imaginando.
- Bilheteiros
A proteção de grades ou vidros blindados fazem dessas pessoas um tipo especial de humano desprezível. Têm prazer em deixar bem claro que a entrada do público em eventos culturais e esportivos depende única e exclusivamente da boa vontade deles.
Morram todos!
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Um comentário:
Lili a todo vapor! Oba! Meus 5 minutinhos de riso do dia!
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